No Condado Portucalense:
(Kronk a beber jeropiga)
Este nosso homem das cavernas, chamemos-lhe Kronk, olha em redor, contempla uma floresta onde reinava a paz, e diz para consigo:
"Caramba, que belo pedaço de mundo este!"
Passeia por ali um pouco, caça, come e deita-se ao fim do dia a pensar numa morena jeitosa.
Entretanto, na Suécia:
(Sven a preparar uma roda para um Volvo)
Há muito, muito tempo atrás, um homem das cavernas acorda no meio de um vale que alguém dali por 5 milhões de anos e sem nexo aparente, viria a chamar Smårlsgenfich, talvez por ser o nome de uma simpática aldeia na Suécia.
Este nosso homem das cavernas, chamemos-lhe Sven, olha em redor, contempla uma floresta onde reinava a paz, que por estar coberta de neve tinha naquela altura um ar inacreditavelmente natalício e diz para consigo:
"Caramba, que belo pedaço de mundo este! Agora deixa-me cá construir um abrigo senão amanhã acordo morto."
Sabem, eu tenho esta teoria: muito do que nós somos foi condicionado pelo clima da região onde passámos os últimos 5 milhões de anos. Não foi o período dos Descobrimentos que nos moldou nem tão pouco o nosso último ditador.
Foi o clima que não nos moldou.